sexta-feira, 24 de março de 2017

LAURIL ÉTER SULFATO DE SÓDIO (LESS)

É um tensoativo aniônico com alto poder detergente, espumógeno, umectante e com um ótimo comportamento em termos de incremento de viscosidade. Por ser transparente e de odor suave, o lauril éter sulfato de sodio pode ser facilmente colorido e perfumado. É indicado para a fabricação de shampoo, gel para banho, banho de espuma, sabonete líquido e cremoso e outras preparações cosméticas e farmacêuticas.


CH3-(CH2)n-(OCH2CH2)p-OSO3Na


·         Liquido transparente, incolor/amarelado

·         Viscosidade a 25°C: 100 cps
·         Densidade de 1,05 g/cm3 a 25°C
·         PH 6,0 a 9,0 (10% em água destilada)
·         P. Molecular 384 g/Mol
·         100% solubilidade em água
·         Matéria Ativa Aniônica 25% - 27%.  


TEBRAS

            A história da Tebrás tem início a partir da fusão das duas maiores sulfonadoras do país, PBC e Reaquil no ano de 2002. Como resultado desta fusão, a Tebrás trouxe consigo o conhecimento institucional de suas empresas predecessoras, que naquele momento detinham 30 e 15 anos de mercado respectivamente. 
No ano de sua fundação, a empresa fixou seu escritório comercial na cidade de São Paulo, onde permaneceu até o ano de 2004, quando então, visando otimizar seus processos e a qualidade dos serviços oferecidos, unificou o escritório comercial e a unidade de processos produtivos na cidade de Salto, interior de São Paulo. 
A Tebrás busca oferecer ao mercado de tensoativos qualidade aliada a preços justos, com produtos, serviços e ações que contribuam para um desenvolvimento econômico sólido e ambientalmente sustentável. 
Atualmente atendem a diferentes segmentos de mercado, entre eles o de Household / limpeza em geral, automotivo e agroquímico. 

Uma empresa 100% brasileira e uma das maiores no ramo de produção de tensoativos.



MÉTODO ANALÍTICO UTILIZADO PELA TEBRAS

Determinação de matéria ativa aniônica em tensoativos.

1. OBJETIVO
 Determinação do teor de matéria ativa aniônica, presente no ácido sulfônico e nos detergentes comerciais.

2. APLICAÇÃO
Ácido sulfônico e produtos comerciais transformados (pós e líquidos).

3. RESUMO DO MÉTODO
A dosagem volumétrica do tensoativo aniônico é feita em um meio composto de duas fases (água e clorofórmio), através de uma solução catiônica de Hyamine 1622 0,004 mol L-1, em presença do indicador misto Dimidiumbromide (catiônico) e Dissulphine Blue (aniônico). 4. DEFINIÇÕES E ABREVEATURAS LAS – Linear Alquilbenzeno Sulfonado

 5. REAGENTES
 5.1. Clorofórmio
5.2. Água deionizada
5.3. DimiduimBromine e Dissulphine Blue (indicador misto)
5.4. Hyamine 1622 – sol. 0,004 mol L-1

6. MATERIAIS
6.1. Balão volumétrico 500 mL
6.2. Proveta graduada com tampa (100 mL)
6.3. Pipeta volumétrica (10 mL) 6.4. Bureta com graduação de 0,05 mL

 7. APARELHAGEM
7.1. Balança analítica de 0 – 200 g, precisão 0,1 mg.


8. PROCEDIMENTO
8.1. Pesar 0,100 g a 0,500 g da amostra a ser analisada em um balão volumétrico de 500 mL em balança analítica.
8.2. Acertar o menisco com água deionizada, quebrando a espuma com gotas de etanol para facilitar o ajuste do menisco.
8.3. Agitar a solução, com auxílio de agitador magnético.
8.4. Com uma pipeta volumétrica, retirar uma alíquota de 10mL da solução detergente e transferir para uma proveta de 100 mL com tampa.
8.5. Adicionar à proveta já com a alíquota, 15 mL de clorofórmio e 10 mL de indicador misto (DimidiumBromide e Dissulphine Blue).
8.6. Agitar vigorosamente com a mão, para extrair o tensoativo e fazê-lo reagir com indicador, passando para a fase clorofórmica.
8.7. Iniciar a titulação com sol. Hyamine 0,004 mol L-1 . A cada pequena adição, agitar a proveta vigorosamente e observar a separação das fases. A fase clorofórmica situada na parte inferior da proveta, que estará rósea, passará para azul acinzentado no ponto de equivalência.

10. TEMPO DE ANÁLISE
Aproximadamente 1 hora.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASTM 3049/96 Standard Test Method for Synthetic Ingredient by Cationic Titration.

Acessoem 22/03/2017